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Judy Garland e as drogas

As perturbações psicológicas e viciantes, que sofreu a atriz e cantora Judy Garland (1922-1969), e que a levaram ao suicídio em 1969, aos 47 anos de idade são bem conhecidas. Para quem quiser ler um testemunho de primeira mão sobre o relato íntimo e pessoal de seu marido (o terceiro dos cinco que teve), Michael Sidney Luft, falecido em 2005, quando já estava muito avançado, o livro de Judy and I: My life with Judy Garland, que será publicada no próximo dia 1 de fevereiro.

A influência de Sid

Sid, tal como era conhecido o homem de negócios americano, conta que Judy chegou a degollarse em uma de suas overdose de medicamentos foi encontrada a tempo e sobreviveu aos efeitos das drogas. Este é um dos muitos episódios de ferimentos auto-infligidos contadas pelo ex-marido. Sid explica em tom candoroso que em uma ocasião acordou a meio da noite e viu como ela entrava no quarto com os braços abertos e os regueros de sangue que ficaram abaixo por seus braços.

“Eu não pude parar o desmoronamento de Judy e sua descida para o abismo”, disse Sid em uma das poucas entrevistas que deu antes de morrer no ano de 2005.Sid Luft é casado com a atriz em 1952, quando a protagonista de ‘O mágico de Oz’ e ele levavam um tempo de relacionamento. O casamento durou 13 anos, tiveram dois filhos, Lorna e Joey. Ela já tinha tido a Liza Minnelli, com seu segundo marido. Sid Luft e Judy Garland continuaram a uma relação amigável e profissional após o divórcio. Ele representou como empresário e a encaminhou para a carreira musical depois de ter se tornado, em grande atriz de Hollywood, de muito jovem com a referida filme infantil. Mas por trás da glória do cinema e dos destelleantes reflexos dos focos e das cenas, a atriz tendia ao suicídio e era viciada em comprimidos e os entorpecentes.O livro que sai agora à luz é um testemunho na primeira pessoa de 14 anos que estavam juntos como casal Judy e Sid, e da relação de ambos, em anos posteriores, de 1965 a 1969, em que ela se casou duas vezes.